A verdade, eu descobri, é que a gente nunca sabe se está fazendo a escolha certa. Nunca vamos saber. Sempre existe a outra opção e por mais que a gente acredite que sabe onde é que aquela rota iria dar: não, não sabemos, pois não somos nós que estamos naquele volante.
Você faz uma escolha, parece certa, mas a outra opção poderia ser bem melhor.
Ou ainda, você faz uma escolha, a suposta escolha errada, mas que vem a ser bem melhor do que alternativa.
A verdade, reformulo, é que não parecem existir decisões certas ou erradas, mas caminhos próprios. Eu torço para que a minha escolha de hoje me mantenha no caminho mais adequado, naquele que se encaixa nos meus sonhos maiores ou naquele que seja melhor pra mim. De forma mais simples: torço para que me leve para o meu próprio caminho.
Tem algo que diz que a gente deve agir – ou não agir, conforme for a situação. Esse algo, que é um personagem diferente para cada um, seja Deus, a consciência, a voz interior, um guru espiritual ou um anjo da guarda, é quem manda na situação.
Uma moça diferente disse que quando chega a hora, chega a hora e a escolha atropela a gente. No meu caso, a escolha tropeçou nas minhas pernas e saiu me arrastando pelos punhos. Quando vi já estava de fora da sala, com lágrimas nos olhos e leveza na cabeça. O coração ainda fica pesado por uns dias.
A gente – ou eu posso muito bem ser a única a me preocupar com isso – só torce para que dê tudo certo, o que quer que isso queira dizer.